sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Rosas

O que vocês me dizem deste sling? Procuro palavras para descrever, como fazemos com todos, mas confesso que este aqui me deixou sem palavras. Se quiserem comentar, façam este favor, pois não sei o que escrever.
A escolha foi da Jéssica, noiva do Michael, para uma amiga que espera uma princesinha.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Sogrinha gente boa!


Este sling de algodão cru, com o bolso xadrez e aquele bordado todo colorido foi escolhido para presentear a nora que espera um bebê. Obrigada, Sula! Com certeza não é toda nora que tem o privilégio de ganhar um presente de Natal assim! 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Este sling também é pra dar de presente. Foi escolhido com muito carinho e ternura pela Mônica, todo azulzinho, com a estampa de sapinhos sapecas... e o bordado ficou verde limão, uma graça!

domingo, 21 de dezembro de 2008

VERA usando um petit sling

A Vera é vizinha da vovó do Miguel, resolveu experimentar um sling petit. Ficou com saudades de bebezinho depois...

O sling petit é uma versão simplificada do sling tradicional, não tem aquela "cauda", nem bolso. Apenas uma faixa, de ajuste mais simples. Utiliza as mesmas argolas, mas pode ser confeccionado com alguns tecidos estampados.

Este tecido proporcionou um sling muito gostoso de usar, macio, fresquinho e prático.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O sling de estrelinhas verdes no tecido de algodão cru foi feito especialmente para o Eduardo. Ele já está com um ano e dois meses, mas ainda tem muito colo pra ganhar! E muito carinho, com certeza... É um garoto de muita sorte, com pais extremamente simpáticos e sorridentes... aposto como será ainda um exímio músico!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Alegre e colorido! Uma combinação interessante entre um tecido azul bebê, um bolso xadrez e um bordado em linha mesclada em cores idênticas às da estampa. A mamãe Cibele e seu menino Vinícius, irão desfilar lindos com este sling tão original. A irmã da Cibele tem um sling também ( o de algodão cru com bolso xadrez e bordado vermelho). Imaginem as duas com seus lindos bebês, andando juntos por aí! Sucesso total!

Outro sling de algodão cru, só que com bolso xadrez e bordado vermelho. Este foi para a mamãe Sidnéia e seu filhinho Mateus. Foi só entrar no sling que veio o soninho...



Um sling pra lá de lindo. Como sugestão da mamãe Érica, foi bordado com uma linha mesclada em tons de rosa, lilás, azul e amarelinho. O bolso, de flores lilás. O sling saiu do pacotinho direto para o uso, mãe e filha saíram lindas slingando!

Este lindíssimo sling de algodão cru, com bolso de estrelinhas marrons foi feito com muito carinho para a Michelle, que neste momento já deve estar fora do Brasil, passeando com seu sling e seu lindo bebê...

O sling de algodão cru, feito com o bolso na estampa de ursinhos lilás, com bordadinho também lilás. Este sling é um presente de uma vovó muito atenciosa, carinhosa e que entende (e muito) de bebês!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Um sling para dar de presente


Este sling foi escolhido com todo carinho para ser um presente. A mamãe ainda está com o bebê na barriga, mas pelo jeito, o parto não demora. Esta mamãe deve estar muito feliz por ter uma amiga como a Ju, um doce de pessoa e com um bom gosto indiscutível.

sábado, 6 de dezembro de 2008

ARGOLAS! CUIDADO!


O assunto das argolas de novo. Nunca é demais relembrar quando o assunto é segurança e criança, gente!
Quando for adquirir um sling, esteja atento. Não basta que o sling seja bonito, tenha uma bela estampa, um preço "baixo"; se na hora de confeccionar o fabricante opta por uma argola "qualquer", sob o argumento de que a criança é leve, não tem necessidade de usar nada tão forte. Não é bem assim! A criança pode ser leve, mas não é estática! Ela se move, pode se projetar para a frente, pode fazer birra (qual fabricante de sling vai impedir que uma criança dê um "piti"?).
Então, as argolas precisam, SIM , suportar muito, muito peso. Não sou lá entendida de física, mas podemos raciocinar com o óbvio: Uma criança que pese, suponhamos, 10 quilos, num momento de agitação, vai forçar sob o sling muito mais que seu peso. Experimente subir em uma balança e ficar parado. Ela vai registrar o seu peso, certo? Agora, se você pular sob ela (não, não faça isso!, rs), imagine o peso que aparecerá no visor! É disto que falamos quando insistimos em segurança: as argolas devem suportar muito peso, sim. Muito mais que os 10, 15, 20 quilos de uma criança! Muito mais!

Infelizmente, existem pessoas adquirindo slings cuja procedência das argolas é duvidosa, para não dizer desconhecida. Argolas com emendas, finas, achatadas, cromadas (por dentro é ferro, que ENFERRUJA EM CONTATO COM ÁGUA), por fora, recebem um revestimento em zinco ou cromo (descascam sob impacto, ou mesmo com a manipulação). As crianças dentro do sling têm acesso às argolas, podem dirigí-las à boca. Por isso, não podem ter tinta! Um sling vai ser lavado MUITAS VEZES, vai entrar em contato com água muitas vezes, imagina se as argolas forem zincadas, cromadas, de ferro ou até mesmo de madeira!!!
Emendas nas argolas representam não somente um perigo de ruptura para elas, mas também um ponto fortíssimo de atrito entre elas e o tecido. O movimento da criança, os ajustes feitos, o próprio movimento de caminhar com o sling faz com que o tecido deslize sobre as argolas constantemente. Se tiver uma emenda o tecido PODE RASGAR!!! E sempre do lado de dentro, ficando a visuaização do dano bem difícil, e o perigo, real.
Já vi slings na internet com argolas lindas... mas de acrílico!!! Transparentes! Eram argolas de quê? Talvez de cortina para box de banheiro.

Reforçamos a informação a respeito das nossas argolas, que são de alumínio, testadas pelo fabricante, seguindo rigoroso processo de fabricação nos Estados Unidos. Sem emendas, sem soldas, sem tintas. E tecidos fabricados no Brasil, nada de tecidos "made in China".

Slingar é muito bom, mas tem de ser com segurança!

Um sling de Adriana para Ana


Imagine uma amiga legal assim: deu este sling de presente, e o bebê ainda nem nasceu! Pois foi um presente e tanto, vai combinar e muito com a mãe. A má notícia é que recebemos outras encomendas com este mesmo tecido, que está TEMPORARIAMENTE ESGOTADO!!!!! Mas tenham calma, temos outras opções disponíveis tão lindas quanto este verde!

O sling da Simone e Sarah


Um belíssimo sling lilás, (que as fotos teimam em mostrar em azul, hahahaha), feito com todo carinho para nossa grande amiga Simone. Em tricoline com um pouquinho de elastano, pra Sarah poder se aconchegar na mamãezinha linda.

Sling da beth e do Samuel


Primeiro, pense num menino lindo, todo "exclusivo". Agora, imagina que fofura vai ficar esse garoto dos olhos verdes neste sling que tem tudo a ver com ele (e com a mãe também). Pra usar e arrasar!

Sling da Verônica e Clarice


O detalhe do bordado: eu acho o bordado da mesma cor do tecido uma idéia chic e bonita, discreta e elegante. Contrastando com o bordado marrom no tecido de algodão cru. Quem disse que um sling rústico não pode ser delicacdo?

Miguel paparicado


Esse Miguel... sempre sendo paparicado... assim esse caçula vai ficar mais terrível que o irmãozinho! Mas dentro do sling poooooooooooooooooode!

Exterogestação


O canguru, quando jovem permanece com a mãe, subindo na sua bolsa para se alimentar e ficar seguro, até que tenha mais que um ano de idade. Os Cangurus vivem na Austrália continental e Tasmânia, e na Nova Guiné. Pesam cerca de 500 g a 90 kg, medindo cerca de 80 cm a 1,60 metros. A sua gravidez (gestação) demora de 30 a 40 dias, dando à luz apenas um filhote de cada vez. Os cangurus nascem imaturos. O seu desenvolvimento é no interior de uma bolsa na barriga da sua mãe que se chama marsúpio. Aí, o filhote mama e protege-se. Com o ser humano, acontece algo similar, mas que nem todos sabem: não nascemos totalmente desenvolvidos. Para que nosso cérebro possa atingir seu tamanho máximo e pleno desenvolvimento, é preciso que se desenvolva fora do útero materno, pois de outra maneira os nascimentos naturais seriam imposíveis. Assim, nascemos após aproximadamente 40 semanas de gestação intra-útero, e depois do nascimento, passamos a nos desenvolver aceleradamente por mais 9 meses ainda, tempo necessário para começarmos a nos locomover sozinhos no chão (engatinhar), e depois, andar.Enquanto não andamos, precisamos não somente ser carregados, mas precisamos receber afeto, calor, cuidados e estímulos. Isto é a "exogestação", ou seja, a gestação do lado de fora do útero, que é a continuação de um processo que não está concluído no momento do parto. É AÍ QUE ENTRA O SLING!!!!

Mas, porém, no entanto, contudo, todavia...


A "modernidade", a "tecnologia a serviço do homem" inventaram maneiras pseudo-práticas para tornar a vida das mães mais fáceis. Deixo esta foto aqui em contraste com as demais para que cada pessoa reflita e tire suas próprias conclusões: que tipo de seres humanos esta "modernidade" tem produzido? Impossível esquecer do trecho da música "Índios" : "Nos deram espelhos e vimos um mundo doente"... cabe aqui esta reflexão!

O Miguel e o Ruan


A posição preferida do Miguel atualmente: de frente pro mundo, no sling com o Ruan.

Eu, heim!


Isso sim é estranho, não acham? E tem gente que se assusta quando vê a gente carregando um bebê no sling... será que achariam uma foto como esta uma coisa "normal"?

Mulher colombiana com seu filho no sling


Intuitivamente, as mães sentem necesidade de estar junto de seus filhos.

Um bordado todo especial...


O sling é de algodão cru, e o bordado foi feito nesta linha matizada, linda, linda, linda... a foto fala por si. Agradecemos à nossa cliente, Érica pela idéia!!! beijos, Érica!!!!

domingo, 9 de novembro de 2008

ARGOLAS: MUITO CUIDADO!!!!!!!!!


Se eu não tivesse visto com meus próprio olhos, não teria acreditado: slings fabricados com argolas bem finas, com DUAS emendas, e como se não bastasse, cromadas! (Significa que são revestidas de metal, para brilhar, mas por dentro é ferro mesmo. Gente, cuidado, muito cuidado! Argolas para sling eu só recomendo de três tipos: aço inox , inteiras, sem soldas ou emendas, porém, um pouco pesadas; ou argolas em alumínio maciço, igualmente inteiras e sem emendas, importdas do Estados Unidos e fabricadas exclusivamente para serem usadas em slings, e argolas do mesmo fabricante destas de alumínio, só que de nylon. Atualmente, trabalhamos com as argolas de alumínio.

Fiquem de olho em slings feitos de maneira improvisada, com tecido impróprio. Adquira os melhores slings de Brasília, seguros e lindos!

Não vou contar onde foi que eu vi estes slings "tabajara" (rs), só vou dizer que já vão tarde!!!! KKKKK!

sábado, 8 de novembro de 2008

A Importância do Colo - O Conceito do Continuum

Entrevista que saiu na revista espanhola Tu Bebé, número 188. Traduzida por Bel Hill Allaman Kock

A antropóloga americana Jean Liedloff estudou a tribo venezuelana dos Yequana e defende que para conseguir um desenvolvimento físico, mental e emocional ótimo, o ser humano e especialmente um bebê, necessita o tipo de experiências às quais a nossa espécie se adaptou durante uma longa evolução. Para uma criança são: constante contato físico com seu cuidador desde o nascimento, dormir com os pais até deixar de fazê-lo por vontade própria, amamentação a livre demanda, ser levado constantemente nos braços ou de maneira que possa observar a atividade do adulto, ter cuidadores que respondam aos seus sinais imediatamente sem julgá-la e finalmente, sentir que cumpre as expectativas dos pais, que é bem-vindo e digno. Segundo Liedloff, as crianças cujas necessidades "continuum" forem satisfeitas crescerão com maior auto-estima e serão mais independentes.Nos dois anos e meio que morei entre os índios da idade da pedra na selva sul-americana – não consecutivos, mas sim em cinco expedições distintas com muito tempo entre elas para refletir – cheguei a compreender que a natureza humana não é o que nos fizeram acreditar. Os bebês da tribo Yequana, longe de precisarem de paz e tranquilidade para dormir, tiravam uma soneca tranquilinhos enquanto os homens, mulheres ou crianças que os carregavam dançavam, corriam, andavam ou gritavam. Todas as crianças brincavam juntas sem brigar ou discutir e obedeciam aos mais velhos no mesmo instante e de bom grado.A essa gente, nunca lhes passou pela cabeça a idéia de castigar uma criança e, no entanto, seu comportamento não deixa entrever permissividade nenhuma. Nenhum moleque faz escândalo, interrompe os outros ou espera que um adulto lhe mime. Aos quatro anos, contribuíam mais com as tarefas do lar que davam trabalho elas mesmas.
Os bebês nos braços quase nunca choravam e era fascinante comprovar que não agitavam os braços e as pernas, não arqueavam as costas nem flexionavam as mãos e os pés. Permaneciam sentados nos slings ou dormiam encostados nos quadris do seu cuidador, desmentindo deste modo a crença de que os bebês precisam mover-se e flexionar as extremidades para exercitar-se. Também observei que não regurgitavam a não ser que estivessem muito doentes e que também não tinham cólicas. Quando se assustavam nos primeiros meses de engatinhar, não esperavam que ninguém acudisse correndo, ao invés disso, iam sozinhos em direção à mãe ou cuidador em busca dessa sensação de segurança antes de seguir com suas explorações. Inclusive sem supervisão, nem os menorzinhos se machucavam.Será que sua natureza humana é diferente da nossa? Algumas pessoas assim o creem, mas evidentemente só existe uma espécie humana. Que podemos aprender, então, da tribo Yequana?Antes de tudo, podemos tentar compreender o poder educativo do que eu chamo da “fase do colo”, que começa no momento do nascimento e termina quando o bebê começa a mover-se, quando pode afastar-se do seu cuidador e voltar quando queira. Essa fase consiste, simplesmente, em que o bebê tenha contato físico durante as 24 horas com um adulto ou criança mais velha.A princípio, vi que essa experiência tinha um efeito extraordinariamente benéfico para os bebês, que não eram tão difíceis de tratar. Seus suaves corpinhos se adaptavam a qualquer postura que fosse cômoda para quem o levasse. Em contraposição a esse exemplo, vemos a incomodidade dos bebês que, com sumo cuidado, dormem no berço ou no carrinho. Bem agasalhados, se encontram lá jogados e rígidos, com o desejo de abrigar-se a um corpo vivo e em movimento: o lugar que lhes corresponde por natureza. Um corpo, em definitivo, que pertence a alguém que acreditará no seu choro e aliviará o seu anseio com braços afetuosos.
Por quê nossa sociedade é tão incompetente? Desde a infância, nos ensinam a não acreditar nos nossos instintos. Condicionados para desconfiar do que sentimos, nos persuadem para que não acreditemos no choro de um bebê que diz: “ Me pega no colo!”, “Quero estar com você!”, “Não me deixe!”. Em lugar disso, recusamos a idéia da resposta natural e seguimos os preceitos da moda que são ditados pelos “especialistas” no cuidado infantil. A perda da fé em nossa experiência inata nos leva a pular de um livro a outro, à medida que vão fracassando todas e cada uma das modas passageiras. É essencial entender quem são os verdadeiros especialistas. O segundo especialista em cuidado de bebês reside no nosso interior, assim como em cada ser vivo que, por definição, deve saber como cuidar de sua cria. É claro que o maior especialista é o próprio bebê, programado durante milhões de anos de evolução para demonstrar seu temperamento com sons e gestos quando gosta do cuidado que recebe. A evolução é um processo de perfeição que “afinou” nosso comportamento com uma precisão magnífica. O sinal do bebê, a compreensão deste por parte dos que o rodeiam e o impulso a obedecê-la formam parte do caráter da nossa espécie. Nosso intelecto presunçoso demonstrou-se mal preparado para advinhar as autênticas necessidades do bebê. A pergunta costuma ser: “Devo pegar o bebê quando chora?”, “Devo deixar chorar um pouco antes de pegâ-lo?” ou “Deveria deixar que chore para que saiba quem manda e não se torne um tirano?”.Nenhum bebê concordará com essas imposições. De forma unânime nos fazem saber através de gestos e sinais que não querem que lhes façamos dormir e lhes ponhamos no carrinho. Como essa opção não foi muito defendida na civilização ocidental atual, a relação entre pais e filhos acabou marcada por essa confrontação.
O jogo se centrou em como fazer o bebê dormir no berço, mas nunca se debateu se é preciso respeitar ou não o choro do bebê. Apesar de que o livro de Tine Thevenin, The Family Bed (A Cama Familiar), entre outros, abriu a brecha com o tema de que as crianças durmam com seus pais, não se abordou com claridade suficiente o princípio mais importante: “Atuar contra a natureza como espécie conduz irremediavelmente à perda do bem-estar”.Então, uma vez que compreendamos e aceitemos o princípio de respeitar as expectativas inatas, poderemos descobrir com exatidão quais são essas expectativas. Em outras palavras, saberemos o que é que a evolução nos acostumou a experimentar e sentir. A Função EducativaComo cheguei à conclusão de quão importante é a fase do colo para o desenvolvimento de uma pessoa? A primeira coisa que vi foi como era feliz essa gente nas florestas da América do Sul com seus bebês penduradinhos no corpo e, pouco a pouco, fui relacionando esse fato tão simples com a qualidade de vida. Mais tarde, cheguei a certas conclusões a respeito de como e por quê é essencial o contato contínuo com o cuidador na fase pós-natal do desenvolvimento.Por um lado, parece que a pessoa que carrega o bebê (normalmente a mãe durante os primeiros meses e depois uma criança de 4 a 12 anos que devolve o bebê à mãe para que esta lhe dê de comer) está servindo de base para as experiências posteriores. O bebê participa passivamente nas corridas, passeios, risadas, bate-papos, tarefas e brincadeiras do cuidador que o carrega. As atividades, o ritmo, as inflexões de linguagem, a variedade de vistas, noite e dia, a variação de temperatura, secura e humidade, além dos sons da vida em comunidade, formam a base para a participação ativa que começará aos seis ou oito meses, com o arrasto, a engatinhada e depois o passo. Um bebê que passou todo esse tempo deitado no berço, olhando o interior de um carrinho ou o céu, terá perdido a maior parte dessa experiência essencial.
Devido à necessidade que a criança tem de participar, é muito importante que os cuidadores não fiquem olhando pra ele ou perguntando constantemente o que querem, mas sim que deixem que eles mesmos tenham vidas ativas. De vez em quando, não podemos resistir a dar-lhes um monte de beijos, no entanto, uma criança que está acostumada a ver passar a vida agitada que levamos se confunde e se frustra quando nos dedicamos a contemplar como ele vive a sua. Um bebê que não fez mais que contemplar a vida que vivemos, se submerge na confusão se lhe pedimos que seja ele quem a dirija. Parece que ninguém se deu conta da segunda função essencial da experiência da fase do colo, inclusive eu mesma, até meados da década de 60. Esta experiência dota os bebès de um mecanismo de descarga do excesso de energia que não são capazes de fazer por si mesmos. Nos meses anteriores a poder mover-se sozinhos, acumulam energia mediante a absorção do alimento e a luz solar. É então quando o bebê necessita o contato constante com o campo energético de uma pessoa ativa que possa descarregar o excesso de energia que nenhum dos dois utiliza. Isso explica porque os bebês Yequana estavam tão relaxados e porque não ficavam rígidos, davam chutes ou arqueavam as costas. Para oferecer uma experiência ótima nesta etapa temos que aprender a descarregar nossa energia de maneira eficaz. Podemos acalmar mais rapidamente um bebê correndo com ele, dançando ou fazendo o que seja para eliminar o excesso de energia próprio. Uma mãe ou pai que tem que sair de repente para buscar alguma coisa não precisa dizer: ”Fica com o bebê que vou correndo até a loja”. O que tenha que sair que leve o bebê. Quanto mais ação, melhor.
Bebês e adultos experimentam tensões quando a circulação de energia nos seus músculos não flui bem. Um bebê cheio de energia acumulada não descarregada está pedindo ação: uma volta pela sala dando pulinhos ou uma dança agitada. O campo de energia do bebê aproveitará imediatamente essa descarga do adulto. Os bebês não são as pessoinhas frágeis que costumamos tratar com luvas de seda. De fato, se neste estágio de formação tratamos a um bebê como se fosse frágil, acabará acreditando que é fraco de verdade.Como pais, podemos conseguir a destreza para comprender o fluxo de energia do nosso filho. No processo, descobriremos muitas mais maneiras de ajudá-lo a manter o suave tônus muscular do bem-estar ancestral e de proporcionar-lhe a calma e o conforto que necessita para sentir-se confortável nesse mundo.

Leitura:- Continuum Concept, The – Liedloff, Jean. Perseus Books (1986).

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http://www.continuum-concept.org/

domingo, 2 de novembro de 2008

Ai, que dó!

Agora eu sei que slings viciam, sim. Não posso ver uma pessoa na rua segurando um bebê (um bebê requer também uma bolsa, uma manta, às vezes uma sombrinha, ou então um carrinho...) que me dá uma dó... (rsrsrs)... Ai, ai... como seria mais simples se este bebê estivesse num sling, né? Pelo menos uma mão livre pra segurar na mão de outra criança, abrir uma porta, empurrar um carrinho de supermercado... tanta coisa a gente deixa de fazer por ter uma criança de colo, até mesmo sair de casa! Mas com um sling, tudo fica mais fácil. E sair de casa com o neném, com uma roupa bacana, um sling com o seu estilo é um estímulo a mais pra fazer da maternidade um momento de continuidade da vida social, e não um obstáculo!